Diferenças entre terapia para crianças e terapia para adolescentes

Diferenças entre terapia para crianças e terapia para adolescentes

Uma dúvida frequente é se um terapeuta da infância pode trabalhar também com adolescentes. A resposta é clara: sim. Muitos princípios e técnicas podem ser aplicados na terapia de ambos os grupos etários, apesar da adolescência apresentar desafios característicos e ser uma fase distinta da infância. 

A terapia para crianças e adolescentes geralmente possui algumas diferenças em termos de abordagem e técnicas, levando em consideração as características específicas de cada faixa etária. Embora haja algumas semelhanças, é importante adaptar a terapia de acordo com a idade e o estágio de desenvolvimento da criança ou do jovem. 

Muitas dificuldades emocionais e comportamentais da adolescência têm suas raízes em problemas que ocorreram mais cedo na vida. Isso possibilita a um terapeuta infantil, que já o estava acompanhando, ser capaz de oferecer continuidade de seus cuidados, tornando desnecessário encaminhar o paciente para um profissional de adolescentes.

Já o inverso não é obrigatoriamente verdadeiro, pois um terapeuta que trabalha com adolescentes nem sempre tem a formação e a experiência necessárias para o atendimento de crianças. Apesar das muitas semelhanças, muitas necessidades e processos apresentam características diferentes, o que impacta diretamente as possibilidades de intervenção.

 Por exemplo: o atendimento de crianças exige habilidades de comunicação específicas. Esta faixa etária tende a possuir um pensamento mais concreto e menor capacidade de manutenção da atenção. Também é necessário conhecimento preciso sobre o desenvolvimento humano normal e suas dificuldades e transtornos específicos da infância. Isso resulta que, para poder atender crianças, a um terapeuta de adolescentes pode faltar essa habilidade adicional. Já o inverso, como já vimos, é menos frequente.

É importante lembrar que essas são apenas algumas diferenças gerais e que cada criança e adolescente é único. Os terapeutas adaptam suas abordagens de acordo com as necessidades individuais e levam em consideração fatores como a personalidade, histórico familiar e cultural do jovem em questão. 

Na vida real, o importante para um terapeuta responsável é ser capacitado para o atendimento das dificuldades semelhantes ou distintas de ambas as faixas etárias. A formação acadêmica a nível de graduação, por ser mais abrangente, não é suficientemente aprofundada e especializada neste ponto. Para tanto, são indicados cursos complementares e de pós-graduação. 

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